Belém (São Paulo - SP) 3sj27

LOCAL DE APRESENTAÇÃO DE VÁRIOS TIPOS DE ESPETÁCULOS, INCLUSIVE EXIBIÇÕES CINEMATOGRÁFICAS.

Inauguração pública : 18/02/1911
Proprietário : Manuel Correia Leite, que idealizou a construção e ficou com o cinema até agosto de 1912, quando o colocou à venda.
Endereço : Av. Celso Garcia, 328 (antiga Rua Belém) - Belenzinho
(outras numerações: 228, 340 e 360)
Outra denominação : Belenzinho
Em funcionamento ? : Não
O cinema foi vendido em 1914 para Antônio Gadotti, que alterou seu nome para Theatro Melitta.
Depois, em 1928, com a morte de Antônio e Paulina Gadotti, o cinema foi arrendado para a Empresa Fernando Taddeo, mudando o nome para cine Santa Terezinha. Em 14/08/1929, o cinema foi sublocado para V. Amattuzzi Bernasconi. O Santa Terezinha funcionou até o final dos anos de 1950.

Curiosidades :
Primeiro cinema da região do Brás e Penha.

Memórias :
Exibia-se "espetáculos completos", que contavam com três filmes, além de complementos. Começava às 19 horas e ia até a meia-noite, com dois intervalos, para que os espectadores pudessem lanchar e fazer suas necessidades. Como não havia ainda restrição quanto aos menores, as famílias levavam a criançada toda, com cestas de sanduíches, doces, pastéis e garrafas de água e sucos.

Histórico :
A inauguração do cinema Belém, o primeiro do bairro e também da zona entre Brás e Penha, ocorrida entre fins de 1910 ou princípios de 1911, constituiu, na verdade, um acontecimento sensacional para a época. Dias antes da solenidade, distribuíram-se volantes à farta, convidando o povo para comparecer ao ato.
A nova sala de espetáculos ficava no mesmo local onde, nos anos 50, funcionou o cine Santa Terezinha, isto é, na Avenida Celso Garcia, lado par, entre as ruas Belém e Martin Afonso. A porta de entrada estava toda decorada com cartazes, lâmpadas multicores e uma estridente campainha ao alto, que trilava sem cessar. Na calçada, uma “furiosa” (banda de música) esmerava-se em massacrar, com todo o ardor e arte de que eram capazes, as mais belas valsas, então da moda. Mas as pessoas queriam músicas mais movimentadas, e os artistas foram obrigados a executar marchas militares, polcas, dobrados e maxixes. Com isso, os pares foram surgindo, aos poucos, iniciando um pequeno baile, ali mesmo, na calçada.
A vistosa e confortável sala de espetáculos consistia de um imenso barracão de zinco, todo juncado de traves e armações de madeira. Naquele dia, porém, estas se achavam recobertas de bandeirolas de papel de seda, numa autêntica festa junina. Nem faltava o clássico foguetório, pois os rojões espocaram a tarde inteira.
A um sinal do gerente, a banda silenciou e os músicos foram colocar-se dentro de um recinto cercado por grades, junto ao “écran” (tela de cinema). O “prezado público” invadiu a platéia, atirando-se às poltronas (força de expressão, pois se tratava daquelas cadeirinhas dobráveis, tipo cervejaria), procurando os melhores lugares para assistir à maravilha do século. Os mais entendidos, como medida de precaução, mantinham-se a distância, porque diziam que a fita queimava os olhos. Muito perigosa, portanto, qualquer aproximação. Em volta das cadeiras, havia a geral, uma série de degraus de madeira, separados da platéia apenas por uma cerca de paus. Mal escurecia a sala, verificava-se a invasão. Os “geralistas” infiltravam-se nas poltronas. Isso, quase sempre, acabava em bofetadas entre os fiscais e os “varadores”. Mais tarde, a geral ou para um plano mais elevado, ao fundo da sala, construindo-se, também, camarotes com cinco lugares.
Antes de iniciar a exibição, costumava-se molhar o pano (tela). O instrumento empregado para tal fim era o mais primitivo possível: o chamado “estoque”, ou seja, um cano de bambu ou taquaruçu, em que se encaixava uma vareta com uma bucha na ponta. E com isso se esguichava água na tela. Essa operação visava dar-lhe maior transparência, mas os inexperientes fãs afirmavam que era para não queimar o pano.
Tudo pronto, apagavam-se as luzes, e a banda de música atacava uma retumbante marcha. Lembro-me de que, durante muito tempo, executaram a marcha italiana “Onori militari”. Foi seguida, mais tarde, pela nossa “Canção do Soldado”, acompanhada em coro pela platéia: “Somos da Pátria a guarda, fiéis soldados, por ela amados”. O coro era realmente ensurdecedor. Depois da primeira semana, talvez por motivos de ordem econômica, a banda foi substituída por uma orquestra, onde predominavam flautas, cavaquinhos e violões. Talvez pelos mesmos motivos, a orquestra não teve vida longa, e um belo dia o acompanhamento ou a ser feito por um piano. Como fundo musical dos filmes, tocava-se mazurca, para as fitas naturais; polca ou maxixe, para as cômicas, e uma valsa bem langorosa, triste, chorosa, para os dramas. Por vezes, assassinavam trechos de óperas. Os filmes de curiosidades ou atualidades tinham xotes por acompanhamento.
Vejamos uma programação de filmes em voga:
1- Abertura com a orquestra – Marcha;
2- “Os funerais do rei Eduardo VII da Inglaterra” (O maior acontecimento do ano!);
3- “O ácido bórico” (Uma fonte do precioso elemento é aqui exibida ao distinto público, em todo o seu vigor);
4- “Viagem à Lua” (Uma obra-prima de Meliés, película sa);
5- “O cavalo maluco” (Rir, rir, rir e mais rir);
6- “O contramestre incendiário” (Onde se vê um mau trabalhador prejudicar o patrão, homem que tanto o beneficiara);
7- “Demoiselle”, experiências de Santos Dumont, em Paris (Todo brasileiro, que ama sua terra, não deve perder!);
8- “O ladrão logrado” (Um amigo do alheio assalta uma rica mansão, mas é surpreendido por um fiel criado, que consegue lhe ensinar o caminho do bem).
Foto do filme “Viagem à Lua” (voyage dans la lune, Le -1902), de Georges Méliès
Os filmes eram quase todos, em parte, de origem sa ou italiana. Surgiram, depois, a “Nordisk”, firma dinamarquesa, já com películas em 2, 3 e até 4 partes, apresentando o famoso galã Valdemar Psilaender e a não menos célebre diva Asta Nielsen. Os ses com a Pathé Fréres, Gaumont, Lê Film d’Art, Lumière e outras, foram os primeiros que mandaram para cá fitas em cores, destacando-se, dentre elas, as de assunto sacro, “Nascimento, vida, milagres, paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo”, exibido sempre na Semana Santa, Natal e outros dias de festas religiosas. Em 1912, a “Itália-Film” apresentou “Os quatro diabos”, fabuloso naquele tempo.
Os filmes eram mudos, mas havia, nos bastidores, por trás da tela, o contra-regra que, aparelhado por uma infinidade de instrumentos e apetrechos, imitava os sons: as ondas do mar, o trem, um cavalo a galope, a chuva, os trovões, os raios, os tiros, as bofetadas, as chicotadas, etc. É verdade que, frequentemente, ele emitia som depois que o tiro ou a bofetada tinham sido disparadas, mas o público até achava graça nisso e ria gostosamente. Na flagelação de Jesus Cristo, o homenzinho imitava as chicotadas com tamanho realismo que os espectadores, revoltados, berravam: “Chega! Chega!”. E o mais engraçado é que ele, assustado, parava mesmo, embora o chicote continuasse ferindo, com maior fúria, as costas do Senhor. Os gritos de “Ói gente atrás!” eram igualmente comuns, quando o vilão perseguia alguém. Tudo bastante impagável, e contribuía para animar o espetáculo. Eu gostava de sentar-me junto ao contra-regra, atrás do pano, para apreciar-lhe os movimentos, ainda que dali fosse obrigado a ler os letreiros às avessas.
Nos primeiros tempos, para atrair público, sorteavam-se prêmios e até libras esterlinas, nos intervalos.
Os cômicos prediletos do público eram Max Línder, Boireau e Rigadin. Todos eles ses. Dos italianos, faziam furor Tontolini e Cretinetti, os mais populares. Mais tarde, surgiram as comédias da Witagraph, Biograph e outras empresas, tendo à sua frente o inigualável Carlitos (Charles Chaplin), o Chico Bóia, Ben Turpin, Buster Keaton, Harold Lloyd, Charlie Chase, Wills Rogers, entre outros. Quanto aos dramas, ainda cheguei a ver a divina Sarah Bernhardt, em “A Rainha Elizabet”. A “Cines”, de Roma, especializara-se em filmes históricos da categoria de “Quo Vadis”, “Atílio Regolo”, “Rapto das Sabinas”, “Marco Antônio e Cleópatra”, “Cabíria”, e vidas dos seus grandes homens. Explorando sua qualidade de pátria do romance policial, a França brindou-nos com os primeiros seriados do gênero, como “Fantomas” e “Zigomar”. A seguir, surgiram os seriados norte-americanos, como “A moeda quebrada”, “Os perigos de Paulina”, “A filha do circo” e “A herança fatal”. Nos filmes de “Far-West”, brilhavam Tom Mix, William Art, Hoot Gibson e Buck Jones.
O cine Belém não apresentava apenas filmes. Eram comuns os espetáculos de variedade, com artistas de toda espécie. Além disso, foi palco de lutas romanas e festivais de amadores. Sofreu várias reformas e até de nome mudou. ou para Melitta e depois Santa Terezinha, e acabou fechando, no final dos anos 50.
Nos últimos anos de existência, o cinema exibia “espetáculos completos”, que constavam de três filmes de longa metragem, além de complementos. Começavam às 19 horas e iam até meia-noite, com dois intervalos, para que os espectadores pudessem lanchar e fazer suas necessidades. Como não havia ainda restrição quanto aos menores, as famílias levavam a criançada toda, com cestas de sanduíches, doces, pastéis e garrafas d’água. Essas sessões realizavam-se às segundas-feiras, a preços reduzidos: 1$200 adultos e $500 crianças.
Trechos do capítulo “O cinema Belém”, do livro “Belenzinho, 1910 - Retratos de uma época”, de Jacob Penteado - Martins Editora - 1962

Para mais informações, e :



Um relato diferente sobre a construção do cinema
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Ararat (São Paulo - SP) 5v5c4e

Inauguração pública : 07/09/1960
Programa inaugural :
"As Aventuras de Pedro Malasartes", com Mazzaropi;
"Meu Marido e Meu Noivo".
Endereço : Rua Guaipá, 913 - Vila Leopoldina
Capacidade : cerca de 1000 lugares
Em funcionamento ? : Não
Antes, cine Bagdá.

Bagdá (São Paulo - SP) 493l70

Inauguração pública : 12/1951
Proprietários : Nello Tocci e Augusto Ramaciota.
Endereço : Rua Guaipá, 913 - Vila Leopoldina
Capacidade : cerca de 1000 lugares
Projeção : marca RCA Victor
Depois, em 07/09/1960, cine Ararat.
Em funcionamento ? : Não


2010

Haiti (São Paulo - SP) 1j3422

Inauguração : 10/12/1958
Filme inaugural : "Casei-me Com Uma Doutora" (1957), de Camillo Mastrocinque, com Totó, Vittorio De Sica e Abbe Lane.
Endereço : Rua Canindé, 630 - Canindé
Capacidade : cerca de 1100 lugares
Em funcionamento ? : Não

2010

Fidalgo (São Paulo - SP) 5g2w10

Inauguração pública : 01/05/1957
Programa inaugural :
"Abbott e Costello de Pernas Pro Ar" (1955), de Charles Lamont, com Bud Abbott e Lou Costello e "A Estrela da Serra Morena" (1952), de Ramón Torrado, com Lola Flores e Ruben Rojo.
Proprietário : José Fidalgo
Exibidor : Circuito Serrador
Endereço : Av. Guapira, 146 - Tucuruvi
Capacidade : cerca de 1000 lugares
Projeção : projetor Super Soludus VIII
Em funcionamento ? : Não
Em 09/10/1966, inaugura-se, no mesmo local, o cine Gardel Palace, com os filmes "Por um Punhado de Dólares", com Clint Eastwood e "Noites de Casablanca", com Sara Montiel.

2014
2014
2014
2014

Esperia (São Paulo - SP) 3d5p38

LOCAL DE APRESENTAÇÃO DE VÁRIOS TIPOS DE ESPETÁCULOS, INCLUSIVE EXIBIÇÕES CINEMATOGRÁFICAS.

Theatro Esperia
Inauguração solene : 02/04/1914 (20hs.)
Proprietários : Anselmo, Pignatari e Cia.
Carlo Felice Anselmo (do The Edson Cinema), Francisco Pignatari e Adele Biaggi.
Depois, 01/01/1924, Empresas Cinematográficas Reunidas Ltda.
Endereço : Rua Conselheiro Ramalho, 132 - Bela Vista
Capacidade : cerca de 1000 lugares
Em funcionamento ? : Não. Encerrou as exibições cinematográficas em 29/05/1952.

Histórico :
Em 1954, o ator Sérgio Cardoso e sua esposa, a atriz Nydia Licia, caminhavam a pé pelo bairro paulistano do Bixiga, de madrugada, voltando das gravações do filme "O Incêndio", e descobrem na Rua Conselheiro Ramalho, o antigo cine teatro Esperia. Vislumbraram no velho casarão abandonado, escondido atrás de um tapume e em vias de ser transformado em um mercado ou uma garagem, a oportunidade de realizar um sonho e ter um teatro próprio. Contataram os proprietários do imóvel e formalizaram o aluguel do espaço por dez anos, com opção para mais cinco. O o seguinte foi a busca de parceiros para a empreitada de reformar o edifício com o objetivo de transformá-lo no teatro mais moderno e confortável da cidade de São Paulo. Para tanto, convidaram os engenheiros Otto Meinberg e Ricardo Capote Valente, que aceitaram o desafio. Assim foi fundada a Empresa Bela Vista, que seria responsável pela reforma e istração do teatro. Em seguida, teve início uma exaustiva campanha para angariar sócios e fundos para concluir a obra. O teatro ficou pronto após dois anos de reformas e recebeu o nome de Teatro Bela Vista. O espetáculo de estreia, em 15 de maio de 1956, foi "Hamlet, Príncipe da Dinamarca", de Shakespeare. Em 1960, Sérgio Cardoso separa-se de Nydia Licia e sai do Teatro Bela Vista. Nydia mantém o teatro em funcionamento até o início dos anos de 1970, quando o prédio é entregue aos proprietários. Em 1971, o teatro é desapropriado e demolido.

Curiosidades :
O Theatro Esperia tornou-se famoso por causa dos grandes cenários que armava no salão de espera, na exibição de grandes produções. Ao anunciar "Grande Hotel", com Greta Gargo, fez-se construir um enorme hall de hotel, com balcão de atendimento para hospedes e muito mais. Era, também, o local escolhido para as festas sociais da comunidade e os concorridíssimos bailes carnavalescos.

Para mais informações, e :

"Inventário dos espaços de sociabilidade cinematográfica na cidade de São Paulo: 1895-1929", de José Inácio de Melo Souza.




04/06/1916
01/01/1924
01/01/1924
O teatro em 1954


Center Sul (São Paulo - SP) 33k3w

Inauguração pública : 28/01/1984
Filme inaugural :
"Os Deuses Devem Estar Loucos" (1980), de Jamie Uys.
Endereço : Rua Borba Gato, 59 - Santo Amaro
Shopping Center Sul
Em funcionamento ? : Não
Este antigo shopping tinha apenas uma sala de cinema, foi reformado e ou a chamar-se Boavista Shopping, com um complexo de 5 salas da Moviecom.

Moviecom Boavista Shopping (São Paulo - SP) 6e4a5e

Inauguração : 13/05/2005
Exibidor : Moviecom
Endereço : Rua Borba Gato, 59 - Santo Amaro
Boavista Shopping
Telefone : (11) 5547.6060
http://www.moviecom.com.br/
5 salas
Capacidade total : 861 lugares

Bixiga (Cineclube) (São Paulo - SP) 24zj

Inauguração pública : 27/07/1981
Filme inaugural : "O Homem Que Virou Suco" (1981), de João Batista de Andrade, com José Dumont.
Endereço : Rua 13 de maio, 124 - Bixiga
Capacidade :
Sala Leila Diniz, com 56 lugares e sala Paulo Emilio Salles Gomes, com 120 lugares.
Projeção : 16 e 35 mm.
Em funcionamento ? : Não. Fechou no início dos anos de 1990.
Curiosidades :
Havia um "conselho de programação", que definia quais filmes seriam exibidos.
Para adquirir filmes, o cineclube recorria aos consulados, Instituto Goethe, Aliança sa, colecionadores e em muitos outros acervos.

Formosa (São Paulo - SP) 4nm

Inauguração pública : 05/12/1935
Programa inaugural :
"Os Lanceiros da Índia", com Gary Cooper, mais complemento nacional e o desenho animado "Desafio de Dança", do personagem Popeye.
Endereço : Rua Formosa, 18-A - Centro
Antes, cine Tabaris.
Em funcionamento ? : Não. O prédio foi demolido.

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BIBLIOGRAFIA DO BLOG

PRINCIPAIS FONTES DE PESQUISA

1. Arquivos institucionais e privados

Bibliotecas da Cinemateca Brasileira, FAAP - Fundação Armando Alvares Penteado e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Mackenzie.

2. Principais publicações

Acervo digital dos jornais Correio de São Paulo, Correio Paulistano, O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo.

Acervo digital dos periódicos A Cigarra, Cine-Reporter e Cinearte.

Site Arquivo Histórico de São Paulo - Inventário dos Espaços de Sociabilidade Cinematográfica na Cidade de São Paulo: 1895-1929, de José Inácio de Melo Souza.

Periódico Acrópole (1938 a 1971)

Livro Salões, Circos e Cinemas de São Paulo, de Vicente de Paula Araújo - Ed. Perspectiva - 1981

Livro Salas de Cinema em São Paulo, de Inimá Simões - PW/Secretaria Municipal de Cultura/Secretaria de Estado da Cultura - 1990

Site Novo Milênio, de Santos - SP
www.novomilenio.inf.br/santos

FONTES DE IMAGEM

Periódico Acrópole - Fotógrafos: José Moscardi, Leon Liberman, P. C. Scheier e Zanella.

Fotos com publicação autorizada e exclusivas para o blog dos acervos particulares de Joel La Laina Sene, Caio Quintino,
Luiz Carlos Pereira da Silva e Ivany Cury.

PRINCIPAIS COLABORADORES

Luiz Carlos Pereira da Silva e João Luiz Vieira.

OUTRAS FONTES: INDICADAS NAS POSTAGENS.